Metaverso Meta Metaverse

Metaverso, um futuro não tão distante...

Começo este artigo retratando a temática do momento no âmbito da economia digital, o famigerado Metaverso.

 

O mundo hoje aborda este tema como um episódio futurístico, nutrido de conjecturas e possibilidades inimagináveis de uma realidade revolucionária.

 

O termo Metaverso foi manifestado primeiramente pelo autor Neal Stephenson, no ano de 1992, no livro Snow Crash, baseado em uma narrativa de estrutura caótica que contém referências a assuntos pouco explorados.

 

Na história, Hiro, o protagonista do livro, não está presente na realidade em que vivemos, ele se encontra em um universo gerado através da tecnologia, um mundo informaticamente produzido por meio de um computador, onde mediante o uso de um óculos e fones de ouvido, ele é transportado para outra realidade, o Metaverso.

 

E assim, começo a discorrer sobre este assunto que ganha notoriedade mundial e pode vir a ser um marco para a mudança de hábitos e comportamentos impostas atualmente.

O que é Metaverso

O Metaverso aborda um enredo utópico futurista que envolve a conciliação entre a realidade do mundo real com a do mundo virtual. 

 

Aplicado através de inovações tecnológicas, sua prática funciona da seguinte maneira, as imagens são produzidas através de hologramas (por meio de utilização de óculos de realidade virtual) conectado com as interações humanas.

 

Uma das primeiras tentativas de criação de um Metaverso, porém, sem a conexão virtual, ou seja, sem interação do usuário entre o mundo real e o virtual, foi o jogo Second Life que surgiu em 2003, projetado por Philip Rosedale e desenvolvido pela Linden Lab, o game consiste em um ambiente virtual e tridimensional que simula a vida social de um ser humano através da interação entre avatares.

 

O jogo cresceu tanto que alçou voos maiores, ao ponto de obter imóveis virtuais e um marketplace com moeda própria, chamada de Liden Dollar, que os usuários recebiam 50LD por semana, para apenas se logarem no game, e também poderiam ser obtidas através de trabalhos, uma espécie de emprego virtual, entretanto, sua moeda só tinha validade dentro do jogo.

Metaverso contemporâneo

Atualmente a Facebook Inc., controladora de Facebook, Instagram, WhatsApp e outras empresas, atraiu olhares de todo os entusiastas da tecnologia para anunciar que estaria mudando seu nome para Meta. 

 

Excluindo do tema o rumor sobre a repaginação de marca, o conceito de Metaverso ao qual o novo nome faz referência se mostrava de interesse de Zuckerberg desde que adquiriu a empresa Oculus, criadora do headset de realidade virtual Oculus Rift, atual Meta Quest, em 2014.

 

O primeiro passo do Facebook almejando o Metaverso, foi em agosto deste ano, quando foi anunciado um serviço que oferece uma sala de reuniões online para as empresas com personagens virtuais, um substituto para a chamada de vídeo convencional.

 

Agora, Mark Zuckerberg está se propondo a realizar um feito muito maior que apenas reuniões online, ele tem como ideia criar um mundo novo (virtual) em que as pessoas possam interagir entre si e com marcas, empresas e propriedades virtuais, emulando nossa vida cotidiana.

Metaverso e o mundo Cripto

Para implementar essa realidade virtual utópica, o Facebook está assumindo a dianteira desta corrida disruptiva e está prestes a mostrar algo concreto.

 

E desta vez, ao contrário de concorrentes como Orkut, o Facebook irá lidar com uma concorrência um pouco diferente, os entusiastas DeFi de criptoativos.

 

Como aponta Alexandre Vasarhelyi, sócio e gestor da BLP Asset, “Em nossa visão, iremos entrar no Metaverso por meio de jogos. O Star Atlas pode ser um deles”, abordando o tema de um novo jogo em blockchain que está em desenvolvimento na Solana (SOL), uma plataforma rival do principal sistema operacional para apps descentralizados, o Ethereum (ETH).

 

O jogo ainda não foi lançado, entretanto, já está dando o que falar, atraindo US$24 MM, nos primeiros dias de captação de investimento, fazendo dois de seus ativos digitais emitidos na blockchain dispararem 5.000% apenas na data de abertura do mercado secundário.

 

Em vez de servidores como o do Facebook, os apps rodam na blockchain e são open source, desta forma, eles podem ser melhorados pela coletividade. 

 

Além de funcionarem segundo um sistema de incentivos similar à rede do Bitcoin, que remunera com um token quem ajuda a manter a rede estável 24 horas por dia.

 

Apenas para acrescentar, outros tokens como Axie Infinity (AXS) e Yield Guild Games (YGG) também subiram entre 13% e 20% na expectativa de que a nova tendência levará mais usuários para jogos em blockchain que não são necessariamente potenciais Metaversos, mas que bebem da mesma fonte.

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