FTX

O que é FTX

Uma das vertentes do ecossistema FTX, composto por mais de 130 empresas, é uma bolsa de criptomoedas baseada nas Bahamas, e teve sua fundação no ano de 2019, por Sam Bankman-Fried and Gary Wang. 

 

A estruturação da FTX se iniciou junto a Alameda Research, uma empresa comercial também fundada por Bankman-Fried entre outras pessoas no ano de 2017, em Berkeley, Califórnia.

 

O nome foi pensado como uma abreviação de Futures Exchange, e logo conquistou o mercado, obtendo seu maior sucesso em 2021, quando conquistou a marca de mais de um milhão de usuários ativos, sendo a terceira maior exchange de criptomoedas em relação ao volume total de transações no setor.

 

Logo após seis meses depois de sua fundação, Changpeng Zhao, CEO da Binance, uma das exchanges mais populares do mercado cripto, comprou uma participação de 20% da FTX, por aproximadamente US $100 MM.

 

Já em agosto de 2020, a FTX começa a fortalecer seu ecossistema adquirindo o Blockfolio, um aplicativo de rastreamento de portfólio de criptomoedas, por US $150 MM.

 

Em julho de 2021, a FTX passou de um valuation de US $900 MM, para US $18 BI, com o aporte de mais de 60 investidores, incluindo Softbank, Sequoia Capital e outras empresas, e devido a isso Bankman-Fried comprou a participação de Changpeng Zhao por aproximadamente US $2 BI.

 

No início do ano de 2022, precisamente em janeiro, a FTX conseguiu levantar US $400 MM em financiamento de uma Série C, com um valuation de US$ 32 BI.

 

Em agosto de 2022, a Federal Deposit Insurance Corporation (FDIC), instituição que fornece garantia de depósitos para o mercado financeiro americano, publicou uma carta acusando a FTX de fazer “representações falsas e enganosas” sobre o seguro FDIC, após a sua publicação, fora constatado que a FTX não obtinha o seguro FDIC.

 

Precisamente em 26 de setembro de 2022, a FTX foi anunciada como a vencedora do leilão dos ativos digitais da falida corretora de criptomoedas Voyager Digital, o valor do acordo foi de aproximadamente US $1,42 BI, incluindo US $1,31 BI em criptomoeda da Voyager e US $111 MM em contraprestações adicionais.

 

No mesmo mês, setembro de 2022, a Bloomberg noticiou, a relação entre a Alameda Research e a FTX, empresa que atuou como formadora de mercado da exchange, observando que em junho e julho de 2022, a maior depositante conhecida de stablecoins na FTX, era a própria Alameda Research.

 

A negociação com Alameda na FTX significava que a empresa de negociação estava ocasionalmente em posição de ganhar financeiramente, quando outras perdiam dinheiro na bolsa.

 

Agora há pouco, no mês de outubro de 2022, foi relatado que a FTX estava sob investigação no no estado do Texas, por supostamente vender títulos não registrados.

O que aconteceu com FTX

A exchange FTX obteve uma ascensão muito rápida, porém, o mau uso de seu capital e a falta de profissionalismo levaram a empresa à falência. 

 

Sam Bankman-Fried, havia desviado recursos de seus clientes para o financiamento de projetos pessoais, que teoricamente, era proibido contratualmente pela própria FTX, o que por lei, é designado fraude.

 

Parte dos recursos foram usados para cobrir as perdas da empresa Alameda Research, que até então era o principal fornecedor de liquidez, e para esconder a transferência de fundos, um desenvolvedor criou uma forma de mudar o software de contabilidade da FTX, encobrindo esta fraude.

 

Outro problema, foi o próprio token nativo criado pela rede FTX, a FTT, que funcionava como uma moeda própria, onde clientes podiam utilizá-la dentro da corretora para receberem descontos no uso da plataforma. O que dava suporte ao valor da FTT era o fluxo de porcentagem dos lucros da FTX que iam para detentores do seu token, FTT. 

 

Parte do resgate da Alameda se deu através dos tokens FTT, os utilizando de forma colateral, como garantidor da concessão de dívida, assim a Alameda alavancou, porém, de maneira muito arriscada, pois o FTT tem volatilidade altíssima com risco de queda a qualquer minuto, ainda mais com o mercado em baixa.

 

No dia 2 de novembro, a Coindesk emitiu um relatório com o balanço da Alameda, que ficou claro a fragilidade de suas finanças, a ponto de Changpeng Zhao, da Binance anunciar que iria começar a vender sua posição em FTT, que recebeu como parte do pagamento pela recompra do investimento na FTX.

 

Desta forma, o preço da FTT começa a cair, os consumidores ficam receosos sobre a saúde financeira da FTX e começa uma corrida aos bancos para os investidores sacarem seus ativos e não sofrerem na mão de uma empresa insolvente.

 

O grande dilema disto tudo, é que ao retirar os recursos dos seus clientes, a FTX atuava como um banco e não uma corretora, e os bancos são regulados por uma razão e é um dos poucos setores em que globalmente existe regras que todos seguem, como o índice de Basiléia.

 

Ainda mais, seu  software estava fraudado, e a empresa quase sem recursos.

 

Foi então que aconteceu a insolvência, a FTX então parou de honrar os resgates de seus clientes.  

 

Neste momento, Sam Bankman-Fried pede ajuda aos seus investidores, que completamente desconfiados com a saúde financeira da empresa, decidem por não aportar mais recursos temendo o pior. 

 

O ecossistema FTX é composto por um conglomerado de mais 130 empresas, que conseguiu administrar bilhões de dólares em ativos digitais, faliu.

Bitfy - Segurança e facilidade

A Bitfy, um hub tecnológico de infraestrutura para soluções via Blockchain para empresas, conta com um time sênior de especialistas em infraestrutura e segurança via Blockchain, que ao longo de 5 anos vem desenvolvendo sua tecnologia de maneira proprietária, com o objetivo de continuar promovendo mecanismos mais seguros contra ataques hacker, proteção contra vazamento de dados e a custódia própria de criptoativos.

 

A empresa é pioneira no que diz respeito sobre a custódia própria de criptomoedas no Brasil, nosso time conta com mais de 30 desenvolvedores focados exclusivamente nas etapas de segurança de nossos clientes.

 

Nos últimos anos, investimos mais de R$ 5 milhões para promover mecanismos mais seguros e transparentes, visando mitigar toda e qualquer forma de vulnerabilidade tecnológica que possa existir às instituições em que prestamos serviços, como na abertura de carteiras, transações via criptomoedas, tokenização de ativos e criação de NFTs.

 

A Bitfy conta com parceiros para continuar disponibilizando esses mecanismos cada vez mais seguros. Um deles é a DINAMO Networks, que oferece soluções em hardware para uso em contexto de Blockchain e ativos digitais.

 

Com a DINAMO entrando como parceira tecnológica, a Bitfy consegue aprimorar suas etapas de proteção ao cliente, aperfeiçoando seu mecanismo de custódia própria de criptomoedas para as empresas.

 

A empresa investiu pesado na proteção das chaves através de tecnologia própria e custódia da chave em hardware criptográfico, o que permite potencializar tudo o que tem de mais valioso em compliance na guarda das chaves, a maturidade dos equipamentos e as certificações, o que agrega muito para o mercado que se preocupa com a segurança dos seus clientes.

 

As chaves dos criptoativos são geradas e protegidas pela criptografia em hardware que conta com a certificação internacional do National Institute of Standards and Technology (NIST), o principal órgão de segurança americano.

 

A solução oferece o mais alto nível de segurança para instituições, ela funciona com mecanismos de redundância e protocolos criptográficos que permitem distribuir e controlar responsabilidades internas nas transações.

 

Além da DINAMO, para se prevenir e oferecer ainda mais segurança e credibilidade aos seus clientes, a Bitfy também conta com a parceria da Elytron Security, empresa que oferece serviços para gigantes do mercado mundial a nível militar, como o Pentágono, NASA e Google, que providencia as empresas segurança contra invasões hackers e vazamento de dados.

 

A Bitfy também conta com o escritório de advocacia Vieira Rezende Advogados para amparar em todas as etapas de regulamentação e adequação no âmbito da LGPD, para estar dentro dos padrões constituídos por lei, tendo em mente que a utilização da tecnologia blockchain pode contribuir com a segurança das informações como um todo, inclusive dos dados pessoais, cujo tratamento seguro é um dos principais pilares da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD).

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