Token

Tokens

Os tokens são um conceito que existe há muito tempo, mas se tornaram cada vez mais populares nos últimos anos devido ao surgimento da tecnologia blockchain.

 

Um token é uma representação digital de uma unidade de valor ou ativo que pode ser transferido e armazenado com segurança.

 

Os tokens podem ser usados para uma ampla variedade de aplicativos, desde facilitar pagamentos e incentivar comportamentos até representar direitos de propriedade e permitir o acesso a aplicativos descentralizados.

 

Iremos nos aprofundar na história dos tokens, nos inventores que ajudaram a moldar esse conceito, além dos seus tipos e possibilidades de aplicação no cenário atual.

História dos Tokens

Pensando em uma longa história que remonta às primeiras civilizações, apenas como introdução ao fato, podemos considerar que os tokens eram usados como meio de troca.

 

Seu objetivo era facilitar o comércio entre indivíduos e comunidades, pois eram mais convenientes do que carregar mercadorias volumosas e pesadas.

 

Na Idade Média, já podemos imaginar os tokens começando a assumir uma nova forma, a de moedas.

 

As moedas foram padronizadas e cunhadas pelos governos e usadas como meio de troca, representando direitos de propriedade, no caso da propriedade da terra, como por exemplo.

 

Com o advento da comunicação eletrônica e da internet, os tokens digitais surgiram como uma nova forma de representação de valor.

 

Os tokens digitais foram introduzidos pela primeira vez na década de 1990 como um meio de facilitar as transações online.

 

No contexto de blockchain e criptomoedas, um token refere-se a um ativo digital que é emitido e gerenciado em uma rede blockchain.

 

Os tokens podem representar uma variedade de ativos, como unidades monetárias, ativos do mundo real ou ativos digitais.

 

Os tokens são criados e gerenciados usando contratos inteligentes, que definem as regras de operação do token, como fornecimento, distribuição e transferibilidade.

A invenção dos Tokens?

Não podemos creditar a um grupo ou a uma pessoa a invenção dos tokens, mas pensando em prática…

 

A primeira implementação significativa de tokens digitais foi o Bitcoin, criado em 2009 pelo pseudônimo, Satoshi Nakamoto, um programador ou grupo de programadores, ninguém sabe sua real identidade.

 

Desde então, muitas outras criptomoedas e tokens foram criados por diferentes indivíduos e organizações.

 

Podemos dizer que o conceito de token foi refinado e desenvolvido ao longo dos anos, com figuras significativas para a sua existência, como Nick Szabo, que desenvolveu o conceito de contratos inteligentes na década de 1990.

 

Contratos inteligentes são contratos autoexecutáveis com os termos do contrato entre comprador e vendedor sendo escritos diretamente em linhas de código.

 

Esses contratos podem ser usados para automatizar a transferência de tokens e garantir que eles sejam trocados de forma segura e transparente.

 

Com o surgimento da tecnologia blockchain também se deu origem a uma nova geração de programadores.

 

Apenas para não citar Satoshi novamente, falaremos de Vitalik Buterin, o criador do Ethereum, uma plataforma blockchain que permite aos desenvolvedores criar aplicativos descentralizados usando smart contracts e tokens.

Categorias

Existem diferentes tipos de tokens com finalidades específicas. Veja a seguir quais são e as diferenças entre si.

Security Tokens

Representam ativos financeiros, como ações, títulos ou fundos mútuos.

 

Eles são regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e oferecem aos investidores direitos semelhantes aos de investidores tradicionais, como direito a dividendos, direito a voto, entre outros.

 

Os security tokens são considerados como um tipo de investimento e, portanto, estão sujeitos a regulamentações específicas, tais como: KYC/AML, reportes e limites de investimento.

Utility Tokens

Permitem aos usuários acesso a um produto ou serviço em particular, como acesso a um aplicativo ou a um serviço online.

 

Esses tokens não têm valor financeiro intrínseco, mas são usados para obter acesso a um produto ou serviço.

 

Muitos projetos de criptomoeda emprestam seu modelo de negócio com a criação de um Utility token.

Payment Tokens

Usados para fazer pagamentos por bens e serviços.

 

Eles são semelhantes a moedas, como Bitcoin ou Ethereum, mas têm um objetivo específico de serem usados para transações financeiras.

 

Alguns exemplos incluem Tether, Dash e Celo Dólar, que são projetados para serem usados como uma forma de pagamento em transações financeiras.

Possibilidades de Aplicações

Os tokens têm uma ampla gama de possibilidades de aplicação, podendo facilitar pagamentos e incentivar comportamentos.

 

Pode também representar direitos de propriedade e permitir o acesso a aplicativos descentralizados.

 

Veja algumas das aplicações mais comuns de tokens.

Criptomoedas

Utilizados como uma forma de pagamento, permitindo que indivíduos façam transações ponto a ponto através das criptos sem a necessidade de intermediários como bancos.

Loyalty/ Fidelidade

Usados para incentivar o comportamento, como no caso de programas de fidelidade ou esquemas de recompensa.

Direitos de Propriedade

Funcionam como representações de direitos de propriedade, como no caso de propriedade ou propriedade intelectual

Aplicativos Descentralizados

Operam permitindo o acesso a aplicativos descentralizados, os famos D’Apps, como no caso da Ethereum e outras plataformas blockchain.

Crowdfunding

Permitindo que indivíduos invistam em projetos em troca de tokens que representem direitos de propriedade ou outros benefícios.

Em síntese

Os tokens têm o potencial de revolucionar a forma como transacionamos e armazenamos valor, e suas aplicações estão apenas começando.

 

Em breve abordaremos mais sobre este assunto, fique ligado para mais conteúdo no próximo artigo.

Compartilhe este artigo em suas redes sociais

Mostre o que está lendo para seus amigos

Facebook
Twitter
LinkedIn

Leia também...

Inscreva-se em nossa Newsletter

Fique por dentro do mundo cripto